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Shell anticipa unos peores resultados en el primer trimestre por la menor facturación en la venta de gas.

El grupo energético británico Shell ha informado este viernes de que los ingresos percibidos durante el primer trimestre por la comercialización de gas natural han caído, si bien permanecen elevados en términos históricos.

La compañía se vio muy beneficiada con la compraventa de este hidrocarburo a raíz de la volatilidad desatada por la invasión rusa de Ucrania, especialmente, en cuanto al gas natural licuado (GNL). En este sentido, Shell se anotó una mayor comercialización de este tipo de gas durante los últimos tres meses de 2023 que no se podrá repetir en el primer trimestre del ejercicio.

La multinacional ha avanzado que los resultados de venta de gas y por optimización serán "sólidos", pero estarán "considerablemente por debajo de un cuarto trimestre excepcional".

Shell prevé unos volúmenes de licuefacción de gas natural de entre 7,2 y 7,6 millones de toneladas en el primer trimestre de 2024, frente a los 7,1 millones de toneladas de los tres meses anteriores.

Se espera que los resultados comerciales de la unidad química, la división de Shell con peores resultados en el cuarto trimestre, repunten en gran medida durante los tres primeros meses de 2024. Los márgenes de esta división se han visto afectados por el exceso de oferta mundial y la debilidad de la demanda a finales del año pasado.

Las acciones de Shell en la Bolsa de Londres han permanecido estables durante la sesión, lo que ha llevado a que la cotización haya cerrado con un ascenso del 0,58% y a que los títulos de la petrolera se negociasen a 27,8 libras (32,41 euros).

RESULTADOS DE 2023

Shell comunicó el pasado febrero que registró un beneficio neto atribuido de 19.360 millones de dólares (17.867 millones de euros) durante 2023, lo que supone una caída del 53,6% respecto del año pasado. Además, anunció que llevaría a cabo un nuevo programa de recompra de acciones propias por importe de 3.500 millones de dólares (3.230 millones de euros) con vistas al primer trimestre de 2024.

Los ingresos de la compañía sumaron 323.183 millones de dólares (298.267 millones de euros), un 16,3% menos. Desglosado por segmentos, la división química y de producción se anotó 118.780 millones de dólares (109.623 millones de euros), al tiempo que la de marketing facturó 108.858 millones de dólares (100.466 millones de euros). Estas cifras fueron un 17,7% y un 9,8% inferiores a las de doce meses antes, respectivamente.

De su lado, las soluciones energéticas y renovables vieron caer sus ingresos en un 15,7%, hasta los 44.819 millones de dólares (41.364 millones de euros).

Después, tanto el área de gas como el de 'upstream' vieron mermadas sus facturaciones hasta los 37.645 millones de dólares (34.743 millones de euros) y 6.475 millones de dólares (5.976 millones de euros), por lo que las han reducido un 31,2% y un 22,5%. A estas cantidades habría que sumar otros 42 millones de dólares (38,8 millones de euros) en concepto de ingresos corporativos.

EUROPA PRESS

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